sábado, 26 de julho de 2008

Do baú para o meu amor (depois da frequência de Arqueologia Medieval)

O meu castelo não tem adarve
nem ameias
e no entanto eu faço a ronda
espreitando pelas abertas
para te ver chegar

O meu castelo não tem barbacãs
nem tão pouco muralhas
as portas estão sempre abertas

A torre de menagem
onde eu estou
tem as portas escancaradas:
podes entrar!

Só quando tu sobes à minha torre
que é quase ao pé do céu
é que eu ergo as muralhas e as barbacãs
fecho as portas
e puxo a escada

11 de Março de 1996

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