terça-feira, 17 de fevereiro de 2015
Julia's dream
Hoje tive um sonho muito xiro... Sonhei com o César, o Tiago e aquela menina (Isabel). O Tiago tinha-me posto uma coisa assim na cabeça com um coração aqui (na testa). Quando eu precisava, carregava no botão (coração) e todos os amigos vinham ajudar-me.
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015
Questões sobre o infinito e boas razões para não tentar explicar o processo de hominização a uma criança de 5 anos
Mãe, quantas línguas há no mundo?
-Não sei filha, pr'aí cem, não
sei...
- Cem? A sério?... Cem mais cem?
- Duzentos.
- Duzentos e vinte?
- Não. Cem mais cem são duzentos,
mais 20 são duzentos e vinte.
- Até quando se pode contar?
- Até sempre. Podes começar agora a
contar e só parar quando morreres. Nunca acaba. É infinito.
- O que mais é que é infinito?
- Ah... Muitas coisas. Neste caso são
os números. Dorme filha, que já é tarde...
- O mundo é infinito?
- O Planeta terra não. Um dia vai
morrer porque depende do sol. E o sol, como todas as estrelas vai
morrer.
- Pois é, as estrelas morrem.
- Quando o sol morrer o planeta terra
também morre. Mas isso é daqui a muito, muito tempo, muitos milhões
de anos.
- A sério? A terra vai morrer?
- Sim. Mas é daqui a muito tempo. Nós
já estaremos mortas há milhões de anos.
- Eu não queria morrer...
- Não te preocupes com isso, faltam
muitos, muitos anos. O resto do mundo existe para sempre,
com estrelas sempre a morrer e outras a nascer.
- Mãe, és tu a dizer hoje. Diz!
(Oração da noite inventada pela Júlia e que ajuda a dormir melhor)
- Meu amor, minha querida, eu gosto
muito de ti. Eu nunca te vou deixar sozinha. Dorme bem meu amor.
(beijo na testa)
(…)
- No início não havia vida na terra.
E já havia pessoas. Como?
- Não. Não havia pessoas.
- Oh! (bate na cabeça). Pois é.
(…)
(Na quinta de Sto. Inácio)
- Estás a ver filha, os macacos...?
olha como são parecidos connosco. Olha as mãos, filha, olha as
mãos...
- Vamos embora.
(mais adiante)
- Mãe, há algum sítio no mundo onde
neste momento os macacos se estejam a transformar em pessoas?
- Não, não, não. Os macacos não se
transformam em pessoas. Há muitos milhões de anos é que havia um
seres parecidos com os macacos que depois se transformaram - mas ao
longo de muitos milhares de anos - em pessoas e em macacos. Por isso
nós e os macacos somos primos.
(…)
(Passado cerca de um mês)
- Mãe, tu ainda chegaste a ser uma
espécie de macaco?
- Não, nunca. Já nasci pessoa. Isso
foi há muitos milhares de anos. Nem eu, nem a avó Luzia sequer
tínhamos nascido.
- E o pai?
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